A conjunção adversativa mas inicia o terceiro momento da narrativa, apontando uma nova situação, ou seja, a transformação do estado anterior: ao término da prece, houve um desejo de quebra do conflito e a ação de começar a curvar-se e avançar com o intuito de agarrar a mosca desencadeia-se:
"(...)Mas ao ouvir a última frase da prece, a mão do menino começou a curva-se e avançar. Dito o amém, a mosca já era prisioneira."
Há, porém, em seguida, um outro verbo de ação, realizada pelo sujeito agente a tia, que contraria a decisão de Tom e sua ação anterior:
"A tia percebeu a operação e o obrigou a soltá-la."
Os episódios seguintes são marcados por verbos de ação que remetem ao sujeito agente o pastor, cujas ações levam Tom a novas sensações tediosas. Há dois verbos de ação com sujeitos agentes: anunciar e contar - o pastor anuncia o tema do sermão e Tom conta as páginas do livro. O verbo arrastar representa uma ação do padre que faz que os fiéis (sujeito paciente) cochilem.
Os verbos: saber, ser e conhecer revelam estados aos quais Tom já se havia habituado nos rituais religiosos:
"(...) Depois do serviço religioso sempre sabia quantas páginas tinham sido lidas, e isso era tudo que conhecia do sermão."
Compreende-se que o enunciado acima remete à estatividade ( verbos de estado ), que, em seguida, leva a novos acontecimentos, sempre esperados pelo leitor, aqui representados pelos verbos de processo, lembrar-se, e de ação-processo, tirar. Com isso, o personagem saiu daquele quadro de estatividade:
"De repente, lembrou-se de um tesouro que possuía e o tirou do bolso."