A língua portuguesa vem sofrendo transformações desde sua origem até nossos dias. Dá-se o nome de metaplasmos a essas transformações. Os metaplasmos são classificados com uma nomenclatura variada baseada no tipo de mudança sofrida pelo vocábulo: perdem, ganham, permutam, transformam fonemas; uns vocábulos se transformam por causas fonéticas, pela lei do menor esforço, outros pela persistência de tonicidade, etc. Enfim, são várias as transformações sofridas e consequentemente, vários tipos de metaplasmos.
Metaplasmo por transformação: um fonema se transforma em outro diferente do primeiro. Os metaplasmos de transformação também são muitos, entre eles:
degeneração, desnasalação, metafonia, dissimilação, rotacismo, ditongação, monotongação, nasalação, palatização, sonorização etc.
A transformação sofrida nesses vocábulos recebe o nome de degeneração, transformação do fonema /v/ em fonema /b/. Geralmente essas transformações ocorrem pela lei do menor esforço, procurando facilitar o ponto de articulação no aparelho fonador. A tendência da fala é encontrar uma combinação mais facilitada para juntar os fonemas das palavras.