A norma culta
O termo 'norma' foi conceituado por Eugenio Coseriu correspondendo às variantes linguísticas de uma língua e comum a um determinado grupo social ou regional. Para Coseriu, a língua é um sistema funcional, porém, articulado com suas normas, ou seja, com suas variantes linguísticas. Dessa forma, a língua abrange: sistema funcional e normas.
É o padrão estabelecido para redação de documentos, artigos jornalísticos, acadêmicos, judiciais, científicos, etc. Por essa razão há a necessidade de domínio dessa modalidade de norma, sem a qual fica impossível o acesso a assuntos importantes. No entanto, deve-se reconhecer que essa norma é apenas uma variedade – isso não invalida as demais variedades ditas 'não padrão' - gramaticalmente todas têm o mesmo valor. No Brasil há muitas formas de fugir à norma culta, mesmo dentro da classe que a domina. Há formas popularizadas que já passaram para o domínio da língua.