05-08-2014
É preciso que o brado do Ipiranga seja um grito soberbo de fé

A oração: "que o brado do Ipiranga seja um grito soberbo de fé" é uma oração subordinada substantiva subjetiva? Ou, esta frase por completar o sentido do adjetivo "preciso" é uma oração subordinada adverbial final pois indica a finalidade do porquê é preciso? A frase original é do Hino da República que aparece na forma inversa: "Do Ipiranga é preciso que o brado seja um grito soberbo de fé" "É preciso" pode ser considerada uma oração sem sujeito? (Ser indicando tempo - como: "É urgente"?)

Comentários

Gedini

Concordo com a primeira alternativa: oração subordinada substantiva subjetiva. Entendo que se a subordinada pode ser substituída pelo pronome demonstrativo invariável isto/isso, ela será uma subordinada substantiva. Assim:
«É preciso ISSO (= que o brado do Ipiranga seja um grito soberbo de fé). Se o pronome puder ser colocado na função de SUJEITO sem alteração do sentido, então, teremos uma substantiva subjetiva. Veja:
«ISSO é preciso» ou
«[Que o brado do Ipiranga seja um grito soberbo de fé] é preciso.»

© 2009-2025 Todos os direitos reservados. Glória Edini - Educadora no Língua Portuguesa em Uso.