É um texto do tipo narrativo que traz características de dois gêneros: jornalístico e literário, pois expressa a visão subjetiva do escritor diante de um fato do cotidiano das pessoas - constitui um texto com criatividade, com toques humorísticos, atraente ao leitor. A crônica pode ser escrita tanto em 1ª quanto em 3ª pessoa. Se for em 1ª pessoa, o texto apresenta um narrador que participa dos fatos, constituindo-se também em personagem, portanto, um narrador-personagem; se for em 3ª pessoa, será apenas um observador daquilo que narra ou comenta, um narrador-observador.
Apresenta-se em um espaço de tempo curto, poucos personagens, geralmente, em linguagem coloquial - um texto, que sempre traz reflexão para quem o lê. Há várias formas de o cronista trabalhar com a linguagem: ele pode deixar o lado poético e trabalhar mais com o lado crítico defendendo ideias por argumentações, pode pender para o lado de relato ou para a forma poética. Quando o texto tende para o lado argumentativo, diz-se ser uma crônica argumentativa.
Esse gênero surgiu no Brasil coincidentemente com o início do romantismo, na forma de folhetim, um texto que tratava dos acontecimentos diários em todos os seguimentos: políticos, artístico, literário etc.