De início, é importante que saibamos conceituar as expressões em questão.
É importante saber que 'som' não pode ser confundido com 'letra'. Por exemplo: a letra 'm' tem um som 'nasal'. Diz-se 'nasal' porque o ar ressoa nas fossas nasais ao ser produzido. Há cinco vogais nasais: (ã, e~, i~, õ, u~). Todos os sons grafados abaixo são sons nasais:
clã, quente, Campinas, canhões, monge, onde, untar, juntar etc.
Ditongo é o encontro de duas vogais, ou melhor, de uma vogal e uma semivogal ou vice-versa, numa mesma sílaba. Semivogal é uma vogal com som fraco: vai (o 'a' é uma vogal e o 'i' é uma semi-vogal.
Outros:
céu (oral), anzóis (oral), anões (nasal), também (e~in = nasal)
A vogal tônica é bem pronunciada. Exemplo: faca - a primeira vogal é bem pronunciada, isto é, ela é longa; a segunda é fraca, levemente pronunciada. A primeira é vogal tônica; a segunda é átona.
A partir desse conceito, pode-se compreender o que seja sílaba átona e sílaba tônica. Exemplos:
Os diminutivos em língua portuguesa, na maior parte, são feitos com os sufixos -inho ou -zinho. São os chamados diminutivos na forma sintética. Mas nem todas as palavras aceitam esses sufixos. Imagine, se coloco esse sufixo na palavra cozinha - cozinhazinha? - coziinha? Soa mal. Talvez por isso nem todas as palavras admitem o diminutivo na forma sintética. Nesse caso, usamos a forma analítica, ou seja, quando um usamos um adjetivo para auxiliar a construção - 'cozinha grande', 'cozinha enorme', etc.
Portanto, quando o som não corresponde ao ideal estabelecido pelo nosso padrão auditivo, formamos o diminutivo com o auxílio de outras palavras:
cozinha - cozinha grande/enorme // pátio - pátio enorme/grande/gigantesco
Ver também Sufixos diminutivos -inho e -zinho